Guardarei as violetas e as rosas meninas
Lembranças e sorrisos que não se perderão nos escombros do tempo
Minha lágrima é a flor maior do meu afeto
Nunca secreto
Não te farei moldura
Nem trocarei os papéis
Há sempre algo que fica num porão chamado saudade
Quando se vai um amor
Desmorona-se o teto da realidade
Um amor não cabe em caixas de papelão
Nem se esconde debaixo dos tapetes e das paredes manchadas
Agora, quero andar nua no passeio público
Procurar na bagunça das gavetas onde se escondeu aquele meu riso
E minha boca não tocara nenhum gole de veneno
Serei rio sereno...
Brisa leve da vida planará por ti
Te verei nobre
Te dei uma bagagem de ternura
Mas nunca nasci pra uma armadura
E a vida breve roga por mim
Talvez morrerei com flores, como morrem os poetas repletos de amores
Talvez morra esquecida, como morrem os loucos e os vagabundos
Mas nunca mais viverei com temores
Viverei a vida como quem tem fé
Como quem ama
Como quem bem quer
Como quem bendiz
Como quem ora
Pé na estrada!
Mundo afora!
Alyne Costa, 29.08.17
Onde mora a minha dor?
Habita o meu silêncio e permeia meus sonhos.
Desenha a minha distância nos morros de um caderninho encantado.
A minha letra borda em suas páginas correspondências.
Cartas de amor.
Cartas de despedida.
Cartas de boas vindas.
Algumas lições de esperança capturadas no olhar da menina de tranças.
Onde mora o meu perdão?
Nas flores de maio que nascem na palma de minha mão.
No meu velório e na minha primeira comunhão.
Numa saudade que transborda as veias do coração.
Veias e esquinas.
Veias e alamedas.
Veias e praças repletas de flamboyants.
Onde moram meus vícios?
Na sede de desespero e riscos.
Nas chagas da incompreensão.
No abandono e na solidão.
Na solidariedade e no dividir o pão.
Onde mora o meu amor?
No meu olhar que mareja.
Na alma que inteira viceja.
No corpo que ele beija.
E até numa certa agonia...
Que persegue noite dia...
Este peito de poeta.
Que já não reconhece as setas de ser só e uma só ser.
E, por tristeza ou quebranto, capaz de causar espanto.
Ama tanto e até morrer.
Habita o meu silêncio e permeia meus sonhos.
Desenha a minha distância nos morros de um caderninho encantado.
A minha letra borda em suas páginas correspondências.
Cartas de amor.
Cartas de despedida.
Cartas de boas vindas.
Algumas lições de esperança capturadas no olhar da menina de tranças.
Onde mora o meu perdão?
Nas flores de maio que nascem na palma de minha mão.
No meu velório e na minha primeira comunhão.
Numa saudade que transborda as veias do coração.
Veias e esquinas.
Veias e alamedas.
Veias e praças repletas de flamboyants.
Onde moram meus vícios?
Na sede de desespero e riscos.
Nas chagas da incompreensão.
No abandono e na solidão.
Na solidariedade e no dividir o pão.
Onde mora o meu amor?
No meu olhar que mareja.
Na alma que inteira viceja.
No corpo que ele beija.
E até numa certa agonia...
Que persegue noite dia...
Este peito de poeta.
Que já não reconhece as setas de ser só e uma só ser.
E, por tristeza ou quebranto, capaz de causar espanto.
Ama tanto e até morrer.
Alyne Costa
30/06/11
30/06/11