Solidão de véspera
No inaudito dessas horas nuas
Em que vago sozinha pelas ruas
E a madrugada se cala ante os solstícios
Somos deuses e deusas do silêncio
Do silêncio insone
E, nutrida pela cálida solidão das esperas...
Essa mesma solidão das vésperas...
Essa solidão que não tem nome
Apenas rabisco meu grito
Porque transmutas, ó homem?
Alyne Costa. 16/07/2025
Comments