Amor
Amo a transparência da minha alma
E o perfume das minhas verdades
Subo, degrau por degrau, a escada da minha existência
Por mim zelo as horas e esse é meu refúgio
Sou capaz de me abraçar e me amar em todos os momentos
Com e apesar dos tormentos
Amo a chuva que cai e me deleito
Me presenteio de rendas e perfumes
Me pinto, me bordo e me construo
Meu afeto é o grande tesouro
E zelo por todas que já fui
E me transportaram até o presente
Ninguém andou os meus passos
Nem chorou as minhas lágrimas
Nem me abrigou nos vendavais da minha existência
Apenas eu e eu e eu
Agradeço esse presente
Essa chave que me abre as portas e as comportas da minha
felicidade.
Absurdamente, sou encantada e feliz.
Alyne Costa, 25/12/24
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