A cor da minha tristeza
A minha tristeza de agora vai além da tristeza de Adélia
Nem tem cor
Não sente falta das ausências em si
Como um dia cantou Drummond...
Vivo a solidão dos verdadeiros
E, faço muita questão, dos poucos tão presentes que me
acarinham
Faço questão de ter palavra
Faço questão de agir conforme a palavra dita
Nesse céu imenso de um novo mundo prestes a nascer
Há de haver em algum canto uma dose de alegria
Um dia... Nós os rejeitados faremos a nossa festa!
Nós os incompreendidos faremos uma grande festa.
E o que me acalanta é essa esperança.
Esse paraíso.
Esse lugar secreto.
Onde a entrada estará garantida para apenas aqueles que têm
coração.
Alyne Costa, 27/12/24
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