Resistência
Perdiida no meu silêncio Me cubro numa colcha de reetalhos Sou mulher pacata E no meu ventre O embrião da poesia se revela em sete faces Sou uma mulher despida sob relâmpagos do caos Sou a dama da noite e seu perfume floral Sou pomba gira atrevida eem mil feitiços de amor Sou um cão vadio, um vôo do conddor E enquanto eu suspiro fagulhas do absurddo Chega a noite fria com morcegos desenhanndo os castelos E se me atrevo a gritar A morddaça anfitriã me traz o nada Meus gritos não são ouvidos São escondidos pela rua afora A língua do vizinho é uma navalha Cortaa mentirosaaa a história qque tenta esquecer Mas eu não ligo Eu passo um trote Eu vou de galope até o pasto Os potros me devoram E eu sou a bailaarina com asas Vôo peela Avenida Centeenárrio Desço a Contorno de patinete Sou poeta e pinto o sete E para deixar de clemênccia Eu sou Resistência Alyne Costa, 6-08-19