Moringas, by Alyne Costa, 2003, Acrílica sobre tela O meu lema não busca uma frase única, minha busca não procura verdades perfeitas, olho o olho do meu irmão na rua, será sua dor amiga da minha? Os meus versos não procuram acalantos. Minha sina é minha senda, minha paisagem. Olho a luz acesa na casa de um igual, será sua luz chama da minha? O meu passo não tem ritmo sozinho... Meu passarinho voa livre no azul do céu. Olho a boca do sorriso alheio, será sua alegria hemorragia da minha? Os meus dias são regrados em intervalos. Minha disciplina se edifica aos poucos. Olho o gesto do irmão ao meu lado serão nossos guias cavalos alados? As minhas dúvidas são frescas e serenas, minha fé uma fonte e um quintal. Olho a incerteza na fronte do vizinho, voamos juntos para dar as mãos e abraçar o mundo! Alyne Costa SSa, 1 de dezembro de 2002