Aflição

Rio de Contas - Ba As questões que me trazem não me remetem a nenhum absurdo. São questões apenas para os gênios que desistiram de amar... Mas aprendo a conviver com elas e me permito a redemoinhos d’alma. Sumo... Fico distante. Dispersa, para ver melhor. Apreendo os segredos de tuas rugas. E, na saudade, cheiro a essência em tuas vestes. É que isso que chamam de Amor não é lá coisa de ciência. É coisa simples de se viver com consciência. E entre o Amor e as questões que me trazem. Prefiro apenas muda o Sentir. Porque tuas questões pertencem a ti. A mim, pertencem as dúvidas que sequer nasceram, Ou ainda verdes, pedem... Aguardam o estio ou a tempestade para desabarem todas. São como frutos de tudo que não respondi. Das vezes que me calei e de outras que gritei ao infinito. Essa coisa de quaresma me deixa mesmo em pleno estado de aflição. E, aflita, viajo a templos que não te são permitidos. É que essa coisa de Amor não precisa de definição. Alyne Costa 14/03/09