Já Não Sou Sozinha

No horizonte da insensatez Assisto muda ao desfile do caos E uma multidão multiplica-se em mim Mitos, lendas, contos de fadas Eu já não sou sozinha E se encontro no amor um abrigo Por vezes nele também encontrou seus avessos Meus dentes roem ossos Minhas pernas tremem Minha capacidade é relativa Enfrento mares tenebrosos Engasgo com um grão de farinha Sou pródiga e rica em esperança E no meu do turbilhão uma dança - Eu já não sou sozinha. Alyne Costa, 26/11/13