Façamos amor, mas façamos arte! O contato do ser humano com uma obra de arte, faz emergir um novo ser. Ninguém é intangível à arte em suas diversificadas formas de manifestação. Não é vista apenas pelo olhar, mas pelos sentidos, captada, ainda que indiscernível, abre fendas, labaredas em todos que com ela se deparam. Cegos, crianças, fanáticos, “loucos”, “mutilados morais”, se o olho vê a arte, vai além. Segundo o artista plástico Almandrade: “a arte produz efeitos imprevisíveis e é preciso entende-la sem descreve-la”. E quem se atreveria a equacionar o seu alcance? A obra de arte transbora a pré-intenção do artista, reflete no espectador, transformando-o num homem novo. Quantas vezes não mudamos, não alteramos as nossas perspectivas perante relacionamentos e fatos após ouvirmos uma canção? E a mesma canção pode nos trazer leituras diferentes acerca da mesma realidade. Não pretendendo adentrar no “mito da incompreensibilidade” da arte e sim a necessidade de utiliza-la como fato soci...
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Showing posts from January, 2017
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Ah, a vida e suas vicissitudes.Há aquela idéia que não devemos fazer com os outros aquilo que não queremos para nós mesmos. Mas sábado me veio uma luz ante uma situação que está me deixando extremamente instável emocionalmente, é querer ajudar e não ter como. Então, deduzi que também a gente não deve desejar a nós mesmos o que não queremos para o outro Até ajudar tem um limite, e, como disse minha amada Iramaia: "É como emprestar dinheiro a alguém, devendo R$5.000 ao banco. Existe em mim muito da formação jesuíta, aquela religiosidade de nunca dizer não, oferecer a outra face. Mas a vida, as pessoas não são brincadeira, muitas vezes são invasivas, caras de pau, maldosas e nós mesmos quantas vezes também não somos assim? Devemos e é urgente primeiro perdoar a nós mesmos e depois perdoar o outro. E como disse Drummond: "Não, meu coração não é maior que o mundo, nele não cabem nem as minhas dores". Alyne Roberta Neves Costa, 23/01/17
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O cotidiano nos traz surpresas. E, se tivermos, olhos atentos, veremos que a vida é saborosa... Ai você lembra aquela musiquinha do Titãs: "É preciso saber viver." Ontem no início da noite eu fui tomar um sorvete, baby. Acho que há uns trinta anos, tomo o mesmo sabor de sorvete, crocante, brigadeiro e cobertura de chocolate. Algumas coisas consagramos em nossas vidas. E esse sabor de sorvete pode bem ser o sabor da minha adolescência, daquele tempo que eu era tímida e tinha vergonha do meu cabelo. De repente, quando o sorvete já havia acabado surge uma senhora muito simpática com uma bela menininha. Pà, olhei e reconheci e perguntei: -A senhora é a Professora Graça Belov? Ela confirmou e eu prossegui. -Eu sou sua fã. Infelizmente não fui sua aluna, mas em certa ocasião assisti uma entrevista sua na TVE e me emocionei. A senhora usou a seguinte frase: "O direito é uma erva daninha!" E aquela frase me tocou profundamente porque de fato o Direito é uma erva daninh...