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Como um bem-te-vi

  “Quero ficar no seu corpo como tatuagem...”   Como um bem-te-vi   Indelevelmente, vivemos... Sonhamos e construímos. No meu castelo de areia vive uma sereia Uma sereia menina com sina de bailarina As sereias da Bahia possuem algo mais que magia Suas tranças libertas se escondem nas cobertas E, nesse inverno atenuado, quase sagrado Regado a licor e bom bocado Costumam não se acasalar Diria um Jorge de certo bem Amado - Balaio Fechado. Faço contas na agenda Anotação é lenda E dinheiro vai e vem Vida que é boa é algo além Além de tenda, encomenda e talvez uma reprimenda E, de tanto amar, diante desse mar imenso e denso Aguardo esse moço Para dá-lo um amor de profundeza atlântica Que desafie as regras da semântica E que pouse leve na órbita torta da minha vida De certo, um pouco sofrida Não tão ágil como um colibri Mas, talvez, certeiro Como o canto do bem-te-vi.   Alyne Costa, 29/05/23    
 Para tudo Hoje eu sai da casa de mammys pra voltar pra casa e não tinha buzú nem dos amarelinhos... Eu de mochila nova nas costas, arrisquei a pedir carona porque tenho medo de uber, entoces, como ninguém deu carona pra uma maluca de bata, havaianas amarelas e uma bermuda horrorosa (pensem numa coisa horrorosa) que eu comprei por uma fortuna num hortifruti aqui perto. Ai passou um táxi e eu dei sinal, genteeeeeeeeeeeee, para o mundo aê, o cara do táxi era um menino lindo, maravilhoso e eu estava com tinta no cabelo, quando eu olhei para o rapaz, me lembrei de Lucas, o tenente tipo o gatinho tinha no máximo 30 anos e eu falei: -Você é um gato! Ele riu a risada mais fofa da face da terra. Aí eu perguntei de onde ele era e sabem o que ele me respondeu? LAPINHA... Ai meus sais, eu perguntei é o que menino? Fala sério que você é da Lapinha! Aí cara no fim da rua tinha uma viatura, aí eu falei pra ele: "-Polícia para quem precisa!" Eu tô com essa música na cabeça! A viagem curtinh...

Sonhos

  Os poetas nunca adormecem Em algum lugar as auroras nascem E os sonhos não fenecem Os poetas nunca adormecem Tomam uma média numa padaria Preparam a ternura mãe da alegria Os poetas nunca adormecem Procuram moedas no catavento São sonhos vivos a todo momento   Alyne Costa

Prisma

    Por favor, um café com tatibitate... Se a gente não vacila Brota Arte.   Alyne Costa