Sunday, July 30, 2023

 

De como eu deixei de me preocupar com “o silêncio dos bons”

 

Sinal que não eram tão “bons”... Sem querer me aventurar nesse domingo de quase agosto com a visão maniqueísta da vida, porque entre os bons e os maus há um grande abismo e uma ponte que se há de atravessar.

Existe uma distância enorme entre ser bom ou mau. Se você vestir todos os rótulos que lhe colocam, se acreditar em tudo que dizem a seu respeito você está dando permissão para que oprimam e uma permissão enorme.

Eu levei quase meio século para compreender que o Direito por mais necessário que seja não nos traz receitas de felicidades e que ser feliz é uma decisão diária.

Escolher nunca foi tarefa fácil e eu busco saídas para ser feliz e fazer feliz. Aprendi a me retirar serenamente, como se nada estivesse acontecido, e, se minha presença não satisfaz, eu tenho encontros maravilhosos comigo mesma e com o que me circunda.

Fazemos escolhas o tempo inteiro: o que comer, o que ler, aonde ir e somos, irrefutavelmente somos, responsáveis por elas.

Não estranhe, os bons se calarão mil vezes porque ser bom também é uma escolha e ser humano na luta diária é um processo de um longo aprendizado que se chama Vida.

Também não acredite nessa coisa louca que o mundo está perigoso, o mundo sempre o foi e no final das contas a gente sobrevive com coragem, habilidade e um pouquinho de perspicácia.

Pé que não anda não leva topada e, como cantaram os meninos lá de Minas, aqui também é bom lugar de se viver, mas caprichando nas escolhas...

E “bom lugar será o que não sei, mas será”.

Capricha no domingo, no fundo no fundo, sempre foi entre você e você mesmo.

 

Alyne Costa, 30/07/23

 

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