Tempo de Esperança
Já é madrugada e acordei descansada
Não há mais canções, nem risos, alarido algum acompanha a
avenida
Penso no que me visita nesse descompasso de solidão
Uma chuva fina e fria nasce com descoberta de uma luz acesa
no prédio em frente
Tanto silêncio em volta da gente
As ruas estão mais vazias
As pessoas envelhecem
Vagarosamente, o tempo passa
As crianças crescem
Os jovens já não são tão jovens
E algum sonho antigo ainda ressurge com os amores tardios
Pois haverá sempre tempo para amar
Para sonhar, ser, florescer, dar e receber
Haverá sempre tempo para se ter esperança.
Alyne Costa, 09/10/2025
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