Friday, January 18, 2008

Ao Poeta das Fadinhas

Plugada, Alyne Costa
2003, acrílica sobre tela


E hoje duendes e fadinhas não me acompanharão
Hoje o poeta enlouqueceu e seus versos soltos nada me trazem das velhas canções
São entorpecentes seus desejos
E nada me diz sua voz arrancada a quatro céus
A quatro foices sem martelo
E à fina flor da minha angústia me emudeço
Emudecida, cedo assim, assistindo mansamente as vinte estrelas desta tristeza.

Para Rose setembro de 1991

3 comments:

Jorge Elias said...

Deixo aqui uma asa.


Um abraço,


JEN

Esquadros said...

My God!

Que Profundo...

Priks

Esquadros said...

Oie

Obrigadinha por me linkar...

Beijinhos

Prisci