Coisa de Mãe
Como este ventre gerou o que não me pertencia...
Aparo minhas dúvidas como se assistisse meu filho escolher bola de gude.
E aprendo a enfrentar as dúvidas dele que tanto me aquecem.
Aprendo mais quando estudo com ele.
E o Egito me parece tão perto na hora da revisão.
Se os vídeos do Yotube não me seduzem...
O fazem bastante as gargalhadsa de menino que cresce, rebelde e sagaz.
Sou uma mãe que nunca teve avental....
Muito menos pantufas.
Sou mãezinha, assim:
De misturar atum e arroz e inventar que é um prato mexicano.
De inventar lendas e cantar musiquinhas da primeira escola.
De dar xodó na hora certa e chorar em horas erradas.
Sou mãe e aprendo.
Mais que professora.
E se erro muito.
É que nada, nem manacá, nasce perfeito.
A vida me rega e eu cresço com filho.
E feito passarinho, aqueço o ninho.
E filho cresce comigo.
Aparo minhas dúvidas como se assistisse meu filho escolher bola de gude.
E aprendo a enfrentar as dúvidas dele que tanto me aquecem.
Aprendo mais quando estudo com ele.
E o Egito me parece tão perto na hora da revisão.
Se os vídeos do Yotube não me seduzem...
O fazem bastante as gargalhadsa de menino que cresce, rebelde e sagaz.
Sou uma mãe que nunca teve avental....
Muito menos pantufas.
Sou mãezinha, assim:
De misturar atum e arroz e inventar que é um prato mexicano.
De inventar lendas e cantar musiquinhas da primeira escola.
De dar xodó na hora certa e chorar em horas erradas.
Sou mãe e aprendo.
Mais que professora.
E se erro muito.
É que nada, nem manacá, nasce perfeito.
A vida me rega e eu cresço com filho.
E feito passarinho, aqueço o ninho.
E filho cresce comigo.
Para Victor
10/05/09
Comments
meu carinho e a certeza de ter uma mãezona!beijos os dois, miguel carneiro.
Geralmente se vêem os filhos escreverem ou declamarem seus poemas para as suas mães... mas você fez diferente... você o compôs há tempos... ele se chama Victor!
Ao ler seu poema-mãe, lembrei-me da Adéia Prado...
"Sou uma mãe que nunca teve avental....
Muito menos pantufas.
Sou mãezinha, assim:
De misturar atum e arroz e inventar que é um prato mexicano.
De inventar lendas e cantar musiquinhas da primeira escola.
De dar xodó na hora certa e chorar em horas erradas."
Repito: que bela a sua alma!
Abraços ternos, minha querida!
Beijo imenso e obrigada pelo carinho de sempre!
Bem, eu uso o twitter pra divulgar as coisas que escrevo. É isso.
;)
Obrigada pela visita.
Baci
somos mães e com eles aprendemos...
Amei conhecer esse cantinho.
Parabéns poeta, pelos versos!
bjs!!!
Obrigada Renata e Leonor!
Voltem sempre!