Flor de Pensamento
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No infinito onde habito apenas reinam pensamentos
Com cores claras e alguma saudade até do tempo que era criança
No carnaval minha mãe fazia fantasias...
Com mãos de fada que nunca machucam.
Inexoravelmente a vida passa:
Perdas, ganhos, disputas com a própria vida.
E ela, a vida, nos absorve...
Amigos que vão, amores que chegam e nos arrancam do chão.
O resto é colheita das boas.
Que vida é feito solo para ser arado.
Planta para ser regada.
E precisamos acertas nas palavras...
Nos diálogos íntimos que traçamos com os fantasmas que nos perseguem.
Se for medo ou solidão, apago-os.
E enfrento de sorriso amarelo estas condições que o mundo impõe.
Coisas de cidade grande de vez em quando perdem a graça.
E até escada rolante vira bicho estranho.
Mas a gente vai crescendo, às vezes sem poda.
Noutras sem achar graça nenhuma.
Algumas morrendo de rir de um teatro que nos envolve e sem querer estreamos.
Como se vida fosse reino encantado de novela.
E em passos miúdos, sigo rumos que eu mesma traço.
Já sem pressa e sem fazer caso de certezas.
Que a vida é feito rio que lava tudo...
Até as nódoas de uma alma que somente pede paz.
Alyne Costa
15/05/09
Com cores claras e alguma saudade até do tempo que era criança
No carnaval minha mãe fazia fantasias...
Com mãos de fada que nunca machucam.
Inexoravelmente a vida passa:
Perdas, ganhos, disputas com a própria vida.
E ela, a vida, nos absorve...
Amigos que vão, amores que chegam e nos arrancam do chão.
O resto é colheita das boas.
Que vida é feito solo para ser arado.
Planta para ser regada.
E precisamos acertas nas palavras...
Nos diálogos íntimos que traçamos com os fantasmas que nos perseguem.
Se for medo ou solidão, apago-os.
E enfrento de sorriso amarelo estas condições que o mundo impõe.
Coisas de cidade grande de vez em quando perdem a graça.
E até escada rolante vira bicho estranho.
Mas a gente vai crescendo, às vezes sem poda.
Noutras sem achar graça nenhuma.
Algumas morrendo de rir de um teatro que nos envolve e sem querer estreamos.
Como se vida fosse reino encantado de novela.
E em passos miúdos, sigo rumos que eu mesma traço.
Já sem pressa e sem fazer caso de certezas.
Que a vida é feito rio que lava tudo...
Até as nódoas de uma alma que somente pede paz.
Alyne Costa
15/05/09
Comments
Até as nódoas de uma alma que somente pede paz."
Que bom começar o sábado lendo o seu poema ...
bjs!!!
Leonor, fiquei apaixonada pelo blog que vc fez em homenagem a Cecília Meireles, lindo! Repassei o endereço pelo Orkut. Sou fã das Leonores. Vamos manter mais contato.
Bom saber que você gostou do MUNDO ENCANTADO DE CECÍLIA MEIRELES. Adoro levar para as crianças os poemas de Cecília e ajudar a estimular nessas crianças o amor pela escrita e pela leitura.
Mil beijinhos!!!
De cá de dentro, bem do fundo do meu mundo, do que há de mais profundo, morimbundo, num segundo. Apenasmente reticente e inconsequente, paulatina e veemente, pela mente e plenamente. Sem querer e só por ser o que há para deter, toda dor que me habita, ora afoita, ora aflita. Todo verbo que reparte, ora Vênus, ora Marte, Cafundó de qualquer parte!a tua poesia, a tua linguagem, é magnífica...também sou das terras que ficam nos cafundós...ja arei muito solo e, engraçado que os sulcos maiores ficaram foi em mim...rs.
Parabéns pelo blog e pela belíssima poesia!
abraço a ti.
daufen bach.
para o melhor das coisas.
se o meu blog é a clara da gema do ovo, O seu é a gema da casca do ovo brilhante.
gosto muito daqui. beijo grande