Wednesday, May 28, 2014

Na Livraria



Não, eu não vou correr do medo
Vou adestrá-lo
Também não vou morrer de ciúme
Vou domá-lo
A minha febre é à tardinha
E uma força bruta fezz nascer este poema
Café
Água com gás
A mulher carrega uma crriança de colo
E guarda um canivete
Quando me vê, sorri
Não veejo graça nenhuma
Fico séria
Miséria
Os miseráveis de todo o mundo
Querem invadir o poema
Os loucos não saabem que hoje é domingo
E não se importam see  amanhã é segunda-feira
Não, eu não vou morrer de fome
Vou salvar a fome num pen-drive.

Alyne Costa
25/05/14

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