Não ser ou ser normal?

“Um diagnóstico não resume a sua história, um transtorno não te define” Postou minha psicóloga a semana passada e eu acho que ela bebeu na fonte desse pensamento:

 "Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância". Simone de Beaouvoir

Fontes à parte, cai a matutar e a dialogar com minha amiga Alice domingo passado e resolvi escrever sobre isso hoje...

A vida não é linear, você não pode se prender a nenhum rótulo ou diiagnóstico posto que a psique humana não é um bolo com receita perfeita, ela muda, o ideal sim é se cuidar e buscar no diagnóstico um ponto de partida para fazer e dar o máximo de si para viver bem.

Tomar medicamento sim, bonitinho, mas ir além, ousar, crescer e até às vezes dar um passo atrás para poder dar dois à frente.

No mundo pós pandemia o conceito de normalidade que há muito já vinha sendo questionado, mudou.

O que é ser normal, quem é normal? Um transtorno de fato não define ninguém porque ele não se manifesta de forma única, ele se transmuta nas multifaces que é a psique humana e o que dizer das somatizações? Dores no corpo podem e devem ser medicadas, mas elas nascem de traumas antigos ou recentes, ela têm matriz na alma que também precisa ser tratada, tanto pela psicologia (por isso, mantenha em dia a terapia) e a espiritualidade também, independente de qual religião você siga.

Caminhada também é remédio, oração é remédio, luz do sol é remédio, olhar e sonhar com a lua, café, conversa com amigos (até pelo whatsapp mesmo) é remédio.

E agora vou ouvir Ney:
“Mais louco é quem me diz e não é feliz, não é feliz.”

Alyne Costa, 04/11/2025

 

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