Thursday, April 21, 2022

 Os Irmãos Tralalá

Era uma vez Valentim e Vincent, com 5 e 2 aninhos, de cabelos vermelhos como tomatinhos e olhos azuis como gatinhos.

Valentim, já grandinho, já ia para a escola como um atleta: de bicicleta.

Vincent que nasceu durante a pandemia do Covid 19, com a prova dos nove ainda não mexe, ia com um dos pais para a creche.

Filhos de mãe brasileira e pai dinamarquês, uma dupla da pesada, gostavam muito, nas brincadeiras de fazer zoada como só, por isso viraram os Irmãos Trololó.

Valentim gostava de batucar, pra lá e pra cá, pra cá e pra lá, mesmo que para isso pegasse uma colher e uma vasilha de tapeware. Bac Bacum Babá, lá estava ele a batucar.

Vincent que gostava do irmão imitar, não conseguindo fazer batucada, preferiu assoprar. Fitfiufiu, quando vou conhecer o Brasil? E tudo virava apito, até o lego, se acredito! Se achava uma caneta, muito cuidado, virava corneta!

Uma bela manhã de outono, ainda cheio de sono, ao sair de seu prédio, pois ir pra escola não havia remédio, já que toda criança quer mmesmo é brincar nem que seja de trololó tralalá, viu uma árvore vestida de cores que eram lindas flores.

O menino ganhou ar, olhou pra moa e falou: Hoou, a primavera chegou? Ali muitas flores há! Agora sua família pode nos visitar.

Entrou na ponta de um canal saiu pelo bico de outro canal e a bailarina dinamarquesa mandou contar que alguém aprendesse falar Tralalá!

Alyne Costa, 21/04/22

Para Valentim e Vicent




No comments: