No Mundo
Nesse mundo, bem lá no fundo
Escolho me acolher
Ver minh’alma florescer
Sou feita do barro de chegadas e partidas
Quero a paz abençoada
Jamais a alma vilipendiada
Por cicatrizes que não me pertencem
Mas que surgem e ressurgem pra me machucar
Cada um cria suas teses ou catequeses dos diálogos travados
na vida
Seja lágrima de riso ou despedida
Nesse mundo, bem lá no fundo
Escolho dormir no seu ombro
Enquanto a bailarina faz um solo
Faço meu abrigo no seu colo.
Alyne Costa, 11/12/23
Comments